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SAÚDE BEM ESTAR INFANTIL

Estudo Revela que Choro Excessivo de Bebês Pode Causar Atraso na Fala, Problemas na Dicção e Danos às Cordas Vocais

Pesquisadores alertam que choro prolongado pode gerar atrasos no desenvolvimento da fala e danos às cordas vocais em bebês

Por Arnaldo Aurol, n1

02/09/2024 05h01 Atualizado há uma hora

Acesso de pessoas em situação vulnerável a escola - foto picture aliiance

Estudo Revela que Choro Excessivo de Bebês Pode Causar Atraso na Fala, Problemas na Dicção e Danos às Cordas Vocais

Pesquisadores destacam a importância de atenção médica para episódios prolongados de choro infantil

Em maio de 2001, um estudo inovador conduzido por uma renomada universidade norte-americana trouxe à luz uma descoberta preocupante sobre os efeitos do choro excessivo em bebês. A pesquisa, realizada por uma equipe multidisciplinar de pediatras, fonoaudiólogos e neurocientistas, analisou o impacto do choro prolongado no desenvolvimento da fala e da saúde vocal das crianças, revelando que episódios contínuos e intensos podem resultar em sérias complicações.

O Estudo: Metodologia e Amostra

A pesquisa envolveu o acompanhamento de 150 bebês, com idades variando entre 6 e 24 meses, que apresentavam episódios de choro excessivo, definidos como períodos superiores a três horas diárias, ao longo de várias semanas consecutivas. Os bebês foram divididos em dois grupos: um composto por crianças que sofriam de choro excessivo e outro de controle, com crianças que choravam dentro de padrões considerados normais. A equipe de pesquisadores monitorou tanto o comportamento vocal quanto o desenvolvimento da fala dessas crianças ao longo de 12 meses.

Resultados Preocupantes: Atraso na Fala e Danos às Cordas Vocais

Os resultados do estudo indicaram que, entre os bebês que choravam excessivamente, 65% apresentaram atrasos significativos na fala em comparação com o grupo de controle. Esses bebês demonstraram dificuldades em emitir sons básicos, balbuciar palavras e formar frases simples, características comuns no desenvolvimento infantil saudável.

Além do atraso na fala, 50% dos bebês do grupo de choro excessivo apresentaram problemas de dicção. Essas crianças tiveram dificuldades em pronunciar palavras com clareza, mostrando distorções na articulação dos sons, o que levantou preocupações sobre a formação das habilidades linguísticas.

Outro dado alarmante foi o impacto físico do choro contínuo. Cerca de 30% dos bebês que choravam excessivamente apresentaram sinais de tensão nas cordas vocais, com diagnóstico de lesões leves que, se não tratadas, poderiam se agravar e prejudicar permanentemente a qualidade da voz da criança. Segundo os especialistas, o esforço vocal repetido durante o choro intenso pode causar inflamação nas cordas vocais, gerando rouquidão crônica e outros problemas vocais a longo prazo.

 

ATENÇÃO AO CHORO EXCESSIVO DO BEBÊ ELE PODE SER UM ALERTA DE PERIGO 

Recomendações dos Especialistas

Os pesquisadores recomendam que pais e responsáveis busquem orientação médica caso o bebê apresente episódios prolongados de choro, especialmente se acompanhados por rouquidão persistente ou sinais de desconforto vocal. Além disso, os profissionais de saúde sugerem que seja investigada a causa subjacente do choro excessivo, que pode estar associada a problemas como refluxo, cólicas severas, ou até mesmo fatores emocionais e psicológicos.

Embora o choro seja uma forma natural de comunicação dos bebês, o estudo sugere que o monitoramento cuidadoso desses episódios é essencial para garantir que não afetem o desenvolvimento da fala e a saúde vocal da criança. Mais pesquisas são necessárias para explorar as implicações a longo prazo do choro excessivo e para desenvolver estratégias de intervenção precoce que ajudem a minimizar os efeitos negativos.

Este estudo reforça a importância de um acompanhamento contínuo do desenvolvimento infantil, incentivando tanto os pais quanto os profissionais de saúde a estarem atentos aos sinais de alerta que podem indicar a necessidade de intervenção

SIM! QUERO APRENDER A FAZER MEU BEBÊ PARAR DE CHORAR

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